19 de janeiro de 2011

Uma boa história não garante um jogo incrível

“Um bom jogo é a combinação de uma boa história e de regras claras“, explicou o gamer Maurício Gomes na palestra introdutória sobre desenvolvimento de jogos, realizada na tarde de hoje (19) na Campus Party Brasil. Provavelmente você já experimentou um jogo que considerou muito fácil ou, no pior caso, impossível de obter êxito. "O jogo deve ensinar, treinar e só depois testar”, disse o gamer. Isso pode evitar o tédio, a frustração e a ansiedade de quem está jogando, interagindo habilidade com dificuldade na medida certa.

A primeira fase do jogo deve ensinar as regras, dispensando o tutorial. A repetição ocorre com o treino. Só depois, com o desenrolar do jogo, é que vem o teste, com o acréscimo de novos elementos que dinamizam ainda mais o game. “O jogo deve cobrar à medida que o jogador aprende”, completa.

O conteúdo deve sempre dar retorno ao jogador, explicar o que está acontecendo no jogo. Além disso, tem que ser atrativo, de preferência com elementos exóticos que despertam o interesse pelo game. Os sons, por sua vez, causam impacto no jogador e devem ser bem pensados.

Com relação à linguagem escolhida para a programação do jogo, é preciso levar em conta a plataforma que a pessoa mais domina. “A velocidade, a quantidade de bibliotecas e a estabilidade devem ser levadas em conta na hora de escolher a linguagem mais adequada”, alertou Maurício. Além disso, deve ser levado em conta a linguagem mais adequada para o que você quer fazer.

O conteúdo da palestra e mais assuntos sobre games podem ser encontrados no site do Maurício: www.criadordejogos.wordpress.com. Lá, há bastante material para quem está iniciando no desenvolvimento de jogos.

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