Colunistas

A equipe do ConecteGeo é formada por profissionais da área de Geografia, com experiência em sala de aula e na elaboração de objetos de aprendizagem digitais (infográficos, jogos eletrônicos e animações).

Adriano Rangel, 32, é geógrafo e jornalista. Trabalha como supervisor de mídia digital na área de educação.
Com uma cuia de chimarrão na mão e a hiperatividade de alguém que estudou Aviação, Jornalismo, Geografia e, agora, Letras, Adriano ainda encontra tempo para garimpar jogos eletrônicos educativos. Comunicativo, gosta de trocar experiências e de contar sobre o período em que morou na África. O resultado de toda essa diversidade é a criatividade e a empolgação, marcas de seu trabalho. “Sou movido a desafios. Gosto de situações que, a princípio, parecem insolúveis”, diz. Tamanho entusiasmo, no entanto, perece frente a um prato de ervilhas, alimento odiado por ele.
 
Cibele Assensio, 24, é cientista social em formação e atua na área de educação e mídia digital.
Imaginação é a palavra que melhor define a Cibele. Muito delicada e reflexiva, sabe ser enérgica quando se trata de colocar suas idéias, pois acredita nelas. Apaixonada pela diversidade, trabalha com uma linguagem interdisciplinar, mas também carregada de elementos artísticos e próprios da internet - nada melhor para estimular o aprendizado. Sobre educação, comenta: "Gosto da palavra 'incômodo', pois é assim que pessoas podem transpor carteiras enfileiradas”.

Érico Cândido, 29, é geógrafo, estudante de Engenharia e roteirista de material didático digital.
O que mais preza no trabalho com material didático digital é a liberdade de criação e o relacionamento entre os integrantes da equipe. Diz ser um trabalho “genial, sensacional”. Com suas imitações inusitadas, contribui para o ambiente criativo e de descontração. Tem como fonte inspiradora desde apresentadores de auditório e comediantes, até games de estratégia e simuladores, além do cinema.

Lívia Navarro, 24, é geógrafa, professora e roteirista de material didático digital.
Se a mesa de trabalho da Lívia fosse um infográfico interativo , ao clicar na pequena planta de apenas seis folhas – a única de um escritório onde trabalham cinquenta pessoas -, encontraríamos o seguinte conteúdo: o lugar de agora é onde estamos mais onde imaginamos estar. É assim, vivenciando as ideias, que ela cria imagens interativas capazes de ensinar o que um livro precisaria de muitas páginas para ilustrar. “A imagem diz mais do que mil palavras”, explica Lívia, dessa vez sem a sua tradicional xícara de chá na mão.

Mariana Oliveira, 24, é geógrafa em formação e roteirista de material didático digital.
Férteis como terra preta (parafraseando Mano Brown) são os traços da Mari - no mundo digital e na mente. Dona de um senso crítico nativo de Guaianases e  de uma capacidade autodidata admiráveis, ela se faz arrojada, tal como uma mulher que usa luvas de boxe, sem perder em precisão artística e sensibilidade. "Sempre neguei os muros da aprendizagem. Acho que eles servem pra organizar e normatizar o conhecimento. Mas o saber está em todo lugar", explica Mari, ao falar sobre a sua experiência como aluna e professora.

Ricardo Martins, 25, é estudante de Geografia e estagiário na área de educação e mídia digital.
Ele ainda não chegou aos 33 anos, seguiu a via crucis das disciplinas de cálculo - é ele passou pela penitência do primeiro ano de Engenharia - e ao conhecer a USP, profetizou: "e a Terra terá um geógrafo, bem depois do sétimo dia". Seus antigos alunos o definiram à imagem e semelhança do Senhor. Esse é Jesus, digo, esse é Ricardo Martins, que diz ter caído de pára-quedas na área de material digital e vê o desafio da educação de forma criativa. E, em tom profético, quer que os jovens sejam preparados para uma visão crítica de mundo, sem criar "peças de máquina".